sábado, 27 de novembro de 2010

Experiência de 1931*

Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira.
Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista
nesta classe.Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e,portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria.Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o
resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra os seus principios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10.Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros.
Portanto, todos os alunos chumbaram...Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.Preguiça e mágoas foi o seu resultado.Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos.
O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar,pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

*recebido via mail.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Neves considera ganha “batalha” da formação profissional

Depois de terminar o curso, este é o momento de perguntar: e agora? Tem muita razão o 1º ministro quando diz que temos de apostar na formação e exportar serviços. Mas formação profissional por si só não cria emprego, é preciso criar postos de trabalho para esses recém formados. Ou, em alternativa, ajudar esses formados a criarem o seu próprio posto de trabalho através de incentivo ao empreendedorismo. Todas as formações profissionais no país, independemente da área ou especialização, deveriam ser complementadas com mais 2 componentes: a do empreendedorismo e criação de empresas (como alternativa à insuficiência de postos de trabalho); e a do estágio logo no fim do 1º ano da formação, continuando no 2º ano, e não apenas no último ano da formação (isto vai permitir ao formando ganhar experiência prático enquanto aprende na teoria, conhecer a vida de trabalho e empresarial e ser conhecido pelos empregadores). Em conjunto, este dois componentes, fazem com que os formados tenham mais confiança em criar a sua própria empresa uma vez que já tem alguma rede social no sector que adquiriram desde o primeiro estágio efectuado. Isto tem um efeito enorme: é mais fácil um empreendedor conseguir negócios quando tem uma rede social sólida no sector em que a empresa labora.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Praiense de gema

Há décadas que muitos ilhéus reclamam da suposta privilégio da cidade da Praia/Santiago em relação às outras ilhas. Estamos carecas de ouvir políticos,jovens pretendentes a governantes e dirigentes partidários a proclamar o abandono das outras ilhas em detrimento da cidade da Praia. Nada a dizer; independentemente da razão de cada um, todos fazem bem em "representar" a sua ilha. Contudo, existe uma evidência histórica: fora da vida partidária, não se vê nenhum "praiense de gema" a representar a Praia, a lutar pela nossa cidade, a dar voz pela melhoria de condições de vida na Praia. Hoje, a Praia tornou-se numa cidade de ninguém, onde só se vive por causa do trabalho, onde apenas se está, como quem está temporariamente a viver num país estrangeiro. Maltratada, mal vista e mal amada, ninguém fala, ninguém luta e ninguém pede pela Praia. Praia precisa de ser amada! Não em poesias e músicas, mas de facto!  Praia precisa de praienses de gema.

sábado, 6 de novembro de 2010

Os partidos e as estatísticas

Os partidos políticos em CV ainda têm uma relação dúbia com as estatísticas, independentemente de serem públicas ou privadas. Contudo, essa relação é bastante influenciada pela situação política dos partidos, conforme se é oposição ou governo. Quando se é governo, a estatística é o instrumento principal para demonstrar a boa governação; quando se é oposição, elas perdem importância porque “as pessoas não são números”. O INE padece assim de uma espécie de bipolaridade – um dia os números negativos dos seus estudos servem para provar a má governação e no dia a seguir os números positivos da mesma instituição servem para demonstrar a partidarização e instrumentalização dessa instituição por parte do governo - e a reputação das empresas privadas de sondagens e estudos de opinião depende da posição dos partidos nos resultado das sondagens que vão fazendo – para o partido que estiver à frente numa sondagem, o resultado é satisfatório; para aquele que estiver atrás nas sondagens, o estudo é cientificamente mal elaborado e talvez até politicamente manipulado. Cada empresa de sondagens vale o que vale os estudos que apresentam. Uns fazem as estatísticas falar mais do que é suposto, outros querem “amordaçar” as estatísticas. As estatísticas do INE são para o consumo das instituições internacionais e as sondagens políticas são para as lutas interna pelo poder nos partidos. Poucos entendem mas todos comentam as sondagens e as estatísticas. A razão principal disto tudo não é política: ainda temos uma péssima relação com a ciência. Simplesmente preferimos os nossos respectivos “manual de achismos” e a improvisação.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Parque fotovoltaico vai permitir poupar milhões de euros em importações

O governo deveria aproveitar essa folga financeira e a experiência adquirida com programas do mesmo tipo, como a "casa para todos", para criar um programa do tipo "Luz para Todos"...