Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Opções
Compreende-se a preocupação do PAICV em "conquistar" os funcionários públicos e a classe média com a ideia da criação do 13º mês (subsídio de natal) mas esta é uma ideia,a meu ver,pouco exequível, pelo menos num futuro próximo. É que, a partir do próximo ano, seja qual for o partido que estiver no governo, vai começar o aperto do cinto à seria de modo a controlarmos as finanças públicas e o défice orçamental. Como baixar o défice orçamental e, ao mesmo tempo, criar o 13ª mês para os funcionários públicos? Como um partido da esquerda moderna, como gosta de dizer o seu presidente,faz mais sentido o PAICV apostar na criação de um seguro de desemprego,que não implica custos para o cofre público uma vez que são os próprios trabalhadores a fazerem os descontos para esse seguro. Cabo Verde tem ainda um “Estado Providência” em “construção” e, por isso, deveríamos aproveitar para evitar os excessos e os erros do Estado Providência dos países mais avançados. O que é mais importante para a sociedade cabo-verdiana no estágio actual do seu desenvolvimento: estipular o subsídio de natal para quem está empregado, como imagina a direcção do PAICV, ou criar um seguro de desemprego para quem, após anos de descontos, teve a infelicidade de ir para o desemprego? Qual destas duas opções implica mais custos para o cofre do Estado e, consequentemente, para o bolso dos contribuintes?
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