Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Uma Boa Acçao do Estado
Num país como Cabo Verde o Estado é o maior gastador, maior consumidor e, consequentemente, o maior cliente para as pequenas e médias empresas. Contudo, ao mesmo tempo que os políticos fazem discursos apelando ao espírito empreendedor dos jovens e dos desempregados, os nossos empreendedores, principalmente aqueles que tem uma empresa recém criada, não podem contar com o Estado como potencial cliente (a não ser,claro,aqueles que empreendedores que estão bem posicionado na estrutura de redes sociais dos nossos partidos políticos). Por exemplo,quando elementos do governo ou funcionários públicos viajam para outras ilhas em serviço, em vez de se instalarem num hotel 5 estrelas de italianos, deveriam ir para uma pequena pensão de uma empreendedora da ilha do Boavista ou do Maio. A diferença, para além do luxo e das piscinas, é que o dinheiro público gasto nessas deslocações está a servir para dinamizar a economia local através do consumo de produtos nacionais, uma vez que são esses pequenos operadores que compram os produtos alimentares nacional,e,ao fim ao cabo,esse gasto público acaba por ficar no país. Imaginem o impacto que teria se apenas 40% dos gastos públicos com estadias em hotéis fossem direccionadas para esses pequenos residenciais. Outro exemplo elucidativo: o Estado podia dinamizar o mercado de carpintaria se, em vez de comprar mobiliário importado, fizesse concurso nacional de fornecimento para as firmas nacionais de carpintaria. Isso teria o efeito positivo de, ao menos, estancar a importação e aumentar a produção nacional. Imaginem o que seria se 40% dos estudos/consultoria ao Estado e 40% das obras públicas fossem reservados às pequenas empresas nacional. Isto iria contra as regras da Organização Mundial do Comércio? Certamente que há formas de contornar algumas dessas regras.Talvez mais do que um Estado que dá isenção fiscal, o empreendedor nacional precisa de um Estado que é um potencial cliente.
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1 comentário:
Tas a sonhar Edy! Desde quando que o dr fulano de tal, pca director gera ou minsitro vai passar 3 dias numa pensao ca da terra?
Tu estàs mas é doido!
SObre estudos e relatorios vou-te contar uma anedota mas que é veridica.
Um meu colega no estrangeiro, mas branco, claro, de olhos azuis, ja foi dar formaçao e ser cosnelheiro de estudos, a CVerde, convidado por essa nossa gente do poder. Ele ja foi inclusivé umas três iu quatro vezes.
So que ele foi meu estagiario, ele aprendeu comigo e ainda nao conseguiu ulptrapassar o mestre claro; a anedota, pois, é que ele fica sempre entalado, porque nao percebe (ou percebe?)porque é que é ele a ser convidado e nao eu? Até porque ele sabe que eu sei que ele nao sabe grande coisa; ou melhor que ele nunca chegarà aos meus calcanhares.
Alias, da primeira vez eu até gozei com ele; mas como ele tem encaixe e gosta de ganhar dinheiro volta-se para mim e diz:"nao, tu deves é gozar com a tua gente, que me prefere, por eu ser branco, e nao tu que és caboverdiano e competente; mas eles nao sabem e nunca te acreditarao se alguma vez lhes disseres que és mais competente do que eu" citaçao do meu amigo, recebido como rei na minha terra!...
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