Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Internacionalizar a Cultura
Não sei qual é o conteúdo do Pacote Legislativo sobre a Economia e Indústria Cultural,recentemente apresentado pelo ministério da cultura; mas esta medida do ministério de cultura de Portugal é uma excelente ideia que deveria ser adoptada e adaptada pelo ministério da cultura de CV: a criação de um fundo de apoio à internacionalização da cultura.
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2 comentários:
O problema é esse Edy, ninguém sabe. Como também ninguém sabe p.ex. (eu não sei) do que saiu do encontro promovido pelo Manuel Veiga para debater as Indústrias Culturais. Junta-se gente, aparentemente para debater ideias e projectos, mas não se sabe com que resultados, a que conclusão se chega, que documentos foram produzidos. Este falso 'secretismo', porque apenas dos resultados, já que os encontros fazem-se e são publicitados com pompa e circunstância, é contraproducente para um debate que deveria ser publico, e aberto a todos aqueles que se sentam capazes de dar o seu contributo. Tudo se passa no segredo dos deuses e em circuito fechado, com os resultados à vista. Já é tempo de serem divulgadas as actas dessas reuniões e desses encontros, as propostas que foram formuladas, as medidas que forma preconizadas, para percebermos e avaliarmos o alcance, a pertinencia e a mais valia que representam. Aonde está o resultado de todo esse esforço ao longo destes anos? A internacionalização não se faz só com dinheiro. Faz-se sobretudo com uma boa gestão de ideias, oportunidades, projectos, liderança, saber, organização, rigor, exigência, políticas consequentes e coerentes, mas sobretudo muito, muito profissionalismo. Só o trabalho consistente e persistente pode dar frutos sustentáveis a prazo. Temos ainda muito trabalho de casa para fazer antes de darmos esse salto qualitativo. Levar-nos-ia longe este assunto.
Abç
ZCunha
Concordo ZCunha,
esse "falso secretismo",como o chamas,tem feito mossas não só na cultura mas em todas as áreas...basta pensarmos que,se um estudante quer fazer uma tese sobre política públicas em CV (p.e.,políticas culturais,politicas de energia,políticas de inovação ou políticas de emprego,etc.)torna-se praticamente impossível conseguir material empírico.Exactamente porque "Tudo se passa no segredo dos deuses e em circuito fechado" e nem com sites próprios os organismos responsáveis por cada área conseguem disponibilizar esses documentos...acho que a participação do cidadão na elaboração de políticas públicas é uma prática que ainda não "chegou" em CV...quanto a internacionalização,digo-te que apenas que fico impressionado quando vejo a projecção de,por ex.,escritores e poetas angolanos e moçambicanos:comparativamente,ainda não fazemos nada neste sentido...Abraço
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