Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
segunda-feira, 15 de março de 2010
O PAICV e os seus pré-candidatos
O presidente do PAICV tem um problema bicudo para resolver: escolher um candidato presidencial que o partido vai apoiar.Aristides Lima, Manuel Inocêncio ou David H. Almada? Todos os 3 são pré-candidatos, estão activos no terreno e não demonstram vontade ou intenção de desistirem da candidatura. Desavenças, sentimentos de traição, divisões e muito jogos de bastidores serão a imagem do partido nos próximos tempos. O pior cenário será o presidente, a comissão política ou a comissão permanente decidir hierarquicamente qual o candidato a ser apoiado pelo partido (porque responsabilizava apenas a direcção quando essa responsabilidade deve ser de todos os militantes ou porque não evitaria a imagem de que o apoiado foi um “amigo” do presidente do partido). A melhor opção para o presidente do partido, o caminho mais correcto aliás, é dar voz aos militantes do partido de modo a serem eles a decidir o candidato que deve ser apoiado pelo partido: é através das primárias, numa votação interna no país e no estrangeiro, que o partido deve escolher o candidato a apoiar e não apenas com base em jogos de bastidores entre sensibilidades internas e sondagens de popularidade dos disponíveis. Deste modo a responsabilidade da escolha do candidato apoiado não ficaria nas mãos de apenas alguns, incrementava a democracia interna e a participação dos militantes de base nas tomadas de decisão e blindava qualquer tentativa de culpabilização do presidente do partido por parte de qualquer um dos candidatos que não foi apoiado.Assim,aquele que conseguir o apoio do partido será escolhido pelos militantes e não apenas pelos dirigentes do partido.
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1 comentário:
Democracia interna?
Oh menudo, o probelma é precisamente esse.
Quando não exemplo dentro de casa, como achas que será fora de casa?
Txan ri ku denti trás.
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