Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
"Gringo na Laje:Produção,Circulação e Consumo da Favela Turística"
Encomendei hoje via internet o livro "Gringo na Laje",acabadinho de ser editada pela Editora FGV (Fundação Getúlio Vargas),que é fruto de uma investigação sociológica sobre as favelas e a pobreza desses espaços como fonte de atracção turística (o objecto do estudo foi a favela da Rocinha,onde o turismo como fonte de rendimento dos moradores é uma realidade com cerca de 10 anos).Como diz a reportagem do Público online,onde tive conhecimento do livro,"a pobreza já se transformou numa atracção turística, em que as agências vendem o “exótico” para atrair os que procuram “experiências inusitadas” nas favelas (bairros de lata), afirmou a socióloga Bianca Freire-Medeiros".Conforme nos diz a socióloga Bianca Freire-Medeiros,que é,a propósito,uma especialista em sociologia do turismo (o que,para o meu amigo Redy,não faria dela uma pessoa capacitada para fazer um bom lugar como,por exemplo,directora-geral do turismo do estado dela por ser formada em sociologia e não em turismo),“a curiosidade não é nova, mas eu tento entender o que muda. O turismo na favela tem razão de ser, porque é diferente, uma experiência em primeira mão com uma dimensão de aventura. Há uma questão mercadológica de compra e venda com investimento em marketing”,sendo que o risco (assaltos,violência e tiroteios) faz parte da atracção turística.
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4 comentários:
Disseste bem Edy: uma socióloga especialista em turismo. Se fosse uma socióloga especialista no crime diria que não está, em princípio, capacitada para ser directora-geral do turismo. Acredita que no que toca à economia (desemprego, empreendorismo e afins)levo em consideração o que dizes e aponto-te para cargos do ramo, mas para director de Desenvolvimento do Turismo, desconfiava. Ou seja, tinhas de me provar no terreno que eras uma mais-valia e não mais um que não percebe as questões técnicas da coisa. É a minha opinião e ela vale o que vale.
Edy,
ela poderia ser entretanto Ministra do Turismo da Rocinha...aquilo tem mais de 500 000 habitantes. Falta é provares que ela tem capacidade...hehehe
Redy,disseste que tinha de provar no terreno que seria um mais valia caso fosse nomeado para uma cargo como de director de desenvolvimento do turismo.Ora bem,para isso precisaria de tempo..tempo esse que o actual director da dgdt ainda nao teve (está so alguns meses no cargo)..
Edson,
capacidade não sei se teria ou nao..mas que ela tem qualificações lá isso tem...
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