Podemos fazer várias leituras sobre a recente lei que exige formação universitária para o exercício do jornalismo. Apesar do fechamento do mercado de trabalho em prol do monopólio de controlo da profissão e do mercado,a exigência de uma formação especializada é menos um atributo da profissão e mais um meio,um recurso para o processo de profissionalização: o aumento de níveis de qualificação é fundamental nos conflitos de disputa de áreas de trabalho e respectivas "fronteiras" entre grupos ocupacionais,pelo que a formação e as escolas se transformaram em instituições que atribuem licenças para trabalhar numa ocupação,assim,estabelecendo a distinção entre os verdadeiros profissionais e os leigos.
Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O Jornalista em Construção
A dificuldade de delimitação clara do âmbito de actividade dos jornalistas enquanto profissionais caminha a par da dificuldade de definição clara da sua própria actividade:o jornalismo.E é a luta pela afirmação desta actividade como uma actividade autónoma,específica,cientificamente caracterizável e merecedora de um reconhecimento social particular,que impele os seus intérpretes a assumirem-se como profissionais,a afirmarem-se como os únicos legítimos ocupantes deste ´espaço` e a traçarem uma linha divisória que exclua todos os "nãos profissionais".
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