Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
domingo, 17 de outubro de 2010
Publico e Privado
O que é que explica que os presidentes ou directores-gerais de alguns institutos e organismos públicos tenham um vencimento que muitos consideram "principesco"?Quando foi é que se começou a pensar e a acreditar que determinadas funções justificam vencimentos superiores a do presidente da república,a do 1º ministros e ministros?O quê justifica, por exemplo, que o presidente da Bolsa de Valores ganhe mais do que a ministra das finanças? Criou-se uma certa ideia de ter-se de aproximar o salário na função pública àquela praticada no sector privado como estratégia de reter talentos no sector público. Quando menos diferença salarial,menos fuga de quadros para sector privado haverá.Ora,se assim é,para quê os políticos continuam com o discurso moralista sobre o idealismo da função pública?Ao mesmo tempo que apelam ao espírito de abnegação e ao trabalho para o bem comum,reclamam por um salário do sector privado.Será que,comparativamente à média salarial no país, os juízes ganham tão pouco como reclamam?Nada justifica que presidentes de institutos públicos tenham vencimentos comparáveis ou,em muitos casos,superiores a um gestor de um grande empresa privada, mas o facto da oposição não falar sobre isso é sintomático.
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