A mesma coisa foi dita pelo anterior presidente e,perante tentativas de mudanças organizacionais,deu-se um auténtica "guerrilha organizacional".Ao actual presidente,pelo menos,não o vão «mandar para a terra dele».Esperamos para ver a posição do MPD sobre essa situação.Fica,no entanto,duas questões: estão os trabalhadores disponíveis e preparados para aceitar e acordar despedimentos colectivos?Qual é o futuro da empresa,a privatização (total ou parcial) ou a continuação como empresa pública?
Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
quinta-feira, 26 de março de 2009
A Hora das Grandes Decisões nos TACV-II
Baseando-se na legitimidade social adquirida ao longo dos anos,legitimidade essa que foi reforçada por longos anos de ausência duma concorrência no sector,a maioria das práticas de gestão implementadas pelas várias equipas de administração que passou pela empresa foram poucos "racionais" (no sentido que esse termos é utilizado na ciência económica).Nos antigos países comunistas,ainda a bem pouco tempo nos países de Leste Europeu,o governo central "mandava",por exemplo,50 recém-licenciados para uma fábrica que fica numa outra cidade,independentemente da necessidade e capacidade financeira dessa fábrica,combatendo assim o desemprego mas "asfixiando" a saúde financeira da fábrica.Foi essa prática de recursos humanos,uma espécie de "gestão socialista/comunista do mercado do trabalho",que levou à um dos principais problemas dos TACV: excesso de trabalhadores.Por outro lado,para além das falhas da gestão,houve,durante anos dos vários governos,uma clara demissão do papel do controlo de gestão por parte do accionista único da empresa (o estado).Ou seja,a governança corporativa (corporate governance) era/é um conçeito e prática totalmente desconhecida na governação da empresa.É claro que temos de levar em consideração as más decisões de gestão,a politica salarial na empresa (salário fixo+benefícios) que também vai ter de mudar (baixar!?) e,um fenómeno à vista de todos os clientes (o mesmo é dizer,de todos os caboverdianos):a falta total da implicação/comprometimento organizacional (identificação com a organização) no seio dos trabalhadores.
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