sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A “bomba” que implodiu

Independentemente de ser verdade ou não,de haver ou não motivos para suspeição,esta "bomba" do jornal A Semana lembrou-me do romance Samarcanda de Amin Maalouf.Uma das personagens principal,astrónomo,poeta,um homem de bem e um sábio,é interpelado para assumir o poder como vizir uma vez que tem todas as qualidades para tal.Ele responde qualquer coisa do tipo:"as qualidades que são precisas para governar não são as que se devem ter para subir ao poder.Para gerir bem os negócios públicos é necessário esquecer-se de si mesmo,não se interessar senão pelos outros,sobretudo pelos mais infortunados;para chegar ao poder,é indispensável ser-se o mais ávido dos homens,só pensar em si mesmo e estar preparado para esmagar os amigos mais próximo.Eu não esmagarei ninguém!"

Epitáfio

Aqui jaz o Ministério da Família e Desenvolvimento Social,que o «pai» trouxe ao mundo unicamente para alegrar e acomodar um camarada influente;um ministério que nem aprendeu a andar sozinho porque só lhe foi permitido dar ar da sua graça durante uns curtos 5 meses de vida,tempo esse que não foi suficiente para justificar a sua criação.Aqui jaz o ministério com a história de vida mais curta da democracia do país.