quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Neves considera ganha “batalha” da formação profissional

Depois de terminar o curso, este é o momento de perguntar: e agora? Tem muita razão o 1º ministro quando diz que temos de apostar na formação e exportar serviços. Mas formação profissional por si só não cria emprego, é preciso criar postos de trabalho para esses recém formados. Ou, em alternativa, ajudar esses formados a criarem o seu próprio posto de trabalho através de incentivo ao empreendedorismo. Todas as formações profissionais no país, independemente da área ou especialização, deveriam ser complementadas com mais 2 componentes: a do empreendedorismo e criação de empresas (como alternativa à insuficiência de postos de trabalho); e a do estágio logo no fim do 1º ano da formação, continuando no 2º ano, e não apenas no último ano da formação (isto vai permitir ao formando ganhar experiência prático enquanto aprende na teoria, conhecer a vida de trabalho e empresarial e ser conhecido pelos empregadores). Em conjunto, este dois componentes, fazem com que os formados tenham mais confiança em criar a sua própria empresa uma vez que já tem alguma rede social no sector que adquiriram desde o primeiro estágio efectuado. Isto tem um efeito enorme: é mais fácil um empreendedor conseguir negócios quando tem uma rede social sólida no sector em que a empresa labora.

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