segunda-feira, 9 de maio de 2011

Manuel Inocência na Tertúlia Crioula

Bastante vezes a nossa participação na vida política do país resume-se à recriminação dos deputados e dirigentes partidários por causa do baixo nível do debate e,principalmente,por causa da violência verbal e das mútuas acusações gratuitas. Contudo,no debate com o candidato apoiado pelo PAICV, Manuel Inocêncio Sousa,houve muito menos perguntas sobre as ideias e os ideais do candidato e muitas sobre “casos” da sua passagem pelos 2 governos PAICV. Alguns jovens apoiantes de outras candidaturas, incluindo os que são do PAICV, "opinaram" sobre a corrupção no ministério que o candidato tutelou, sobre a adjudicação directa à empresa supostamente pertencente ao candidato e sobre o filho que é director financeiro do porto da praia. Não se questionou se a empresa é realmente pertencente ao candidato e, mesmo que fosse, se os serviços prestado pela empresa ao Estado foram conseguidos através de concursos ou se a empresa tem mostrado ser competente e nem se mostrou alguma tentativa para saber se o filho do candidato é competente e consegue dar conta do recado no actual cargo. Prefere-se acusações e suspeitas quanto ao carácter da pessoas. Ora, não sei se essas acusações correspondem ou não à verdade e,o que a mim diz respeito, isso não interessa para nada:o que importa realmente é saber como o candidato pensa e pretende desempenhar o cargo de presidente. Nós os jovens não podemos e nem devemos acusar os políticos por causa dessas práticas ou formas de fazer política e, ao mesmo tempo, reproduzir as mesmas práticas, tácticas e discursos quando nos convém.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tu nao sabes o que dizes, pá! Toda a gente informada sabe que Inocêncio foi inclusivé chamado ao Parlamento para responder a essas acusaçoes e ficou provado que NUNCA HOUVE CONCURSOS!

Tu falas de cor, porque queres!

Anónimo disse...

Podes ter razão em alguns pontos... Penso realmente que os jovens não podem e não devem reproduzir a forma de fazer politica baixa...

Mas não podes deixar de admitir que se é importante saber o que ele pensa e a forma como pretende exercer a magistratura Presidencial, uma das fontes a que buscarei estas informações, nunca pode ser apenas o que o candidato me diz em acções de campanha... Tenho que ir sim, ver o que fez no passado, como fez, qual foi a sua postura... As acusações podem até não "proceder"! Mas nem ele nem os seus apoiantes podem ficar melindrados com este tipo de perguntas. O cargo que ele pretende ocupar, para o qual ele pede o nosso voto nos dá o direito de fazer sim estas perguntas se sentimos que algo não está claro! MMD