Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Desemprego/Emprego
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Estado da Nação I
terça-feira, 28 de julho de 2009
Semanário angolano processado por referências à actuação do Presidente
A procuradoria-geral entendeu que, em ambos os casos, houve abuso da liberdade de imprensa e atentado à honra do chefe do Estado, tendo levado particularmente a mal o recurso a expressões como "bedelho" e "inocentezinho"».
Somália contratou a PriceWaterhouseCooper para gerir as suas Finanças
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Governo pondera salário mínimo ainda para 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Defender os Trabalhadores ou Fazer Oposição Política?
“Praianas – Revisitações do Tempo e da Cidade”
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Quero ser vice-reitor da UNI CV
domingo, 19 de julho de 2009
Principais razões para a criação de uma empresa no Municipio da Praia*
sábado, 18 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Falhas de controlo das entidades públicas abrem porta à corrupção
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O liberalismo é de esquerda
De um ponto de vista histórico, o liberalismo afirmou-se como a alternativa de esquerda a um conservadorismo mais ou menos reaccionário, mais ou menos saudoso da monarquia absoluta e do Antigo Regime. Durante o século 19, antes do triunfo do socialismo, ser de esquerda ou ser liberal era a mesma coisa. Note-se que este carácter progressista do liberalismo está ainda hoje presente em alguns países, sobretudo na América. Como aí nunca tiveram sucesso as ideias socialistas, ser de esquerda é ser liberal. Obama, por exemplo, é um liberal no sentido americano, ainda que moderado.
De um ponto de vista doutrinal, o liberalismo é de esquerda na medida em que transmite uma visão profundamente igualitária. Aquilo que separa a esquerda da direita - qualquer tipo de esquerda de qualquer tipo de direita - é precisamente a diferença das posições em relação à promoção da igualdade. O liberalismo bate-se pelas liberdades iguais para todos os cidadãos e pelo tratamento não discriminatório de grupos historicamente discriminados: as mulheres, as minorias religiosas, étnicas ou sexuais. Mas o liberalismo defende também, desde o século 19 e até aos nossos dias, uma maior igualdade em termos de oportunidades e da distribuição da riqueza. Foi assim com John Stuart Mill, no século 19, e assim continuou com John Rawls, no final do século 20.
De um ponto de vista político-partidário, em Portugal e não só, o liberalismo mantém-se à esquerda. Isto não quer dizer que pelo menos uma parte dos partidos da direita não defenda o mercado livre. Mas preconizar o mercado livre não faz de ninguém um liberal. Se assim fosse, Pinochet e as autoridades chinesas seriam liberais distintos. Na direita portuguesa, os que aderiram ao que chamam "liberalismo clássico" na economia são, em boa verdade, conservadores e não liberais. São- -no sempre em matérias de costumes e de bioética. Nunca se preocupam muito com a defesa das liberdades individuais. Desconsideram as minorias. A sua adesão ao mercado livre deriva apenas da oposição à política igualitária da esquerda. Defendem o mercado contra o Estado social e distributivo, não a favor da liberdade.
Dito isto, não nego que possa existir, em tese, também um liberalismo de direita. No entanto, para ser consequente, esse liberalismo tem de defender a liberdade de cada um de fazer o que quiser consigo mesmo e com a sua propriedade, contra um Estado igualitarista, mas também contra um Estado conservador. É o que podemos encontrar, por exemplo, num autor como Robert Nozick. Porém, os movimentos políticos que dele se reivindicam são negligenciáveis e, em Portugal, não existem de forma nenhuma. Decididamente, o liberalismo é de esquerda."
João Cardoso Rosas,Professor universitário de Teoria Política
Saída de Pedro Pires da Vida Política Activa
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Carlota Pérez: a economista que tem a solução para a crise
É como ter um doente em estado crítico. A prioridade é salvá-lo. Depois de salvo, a preocupação passa por evitar que ocorra o mesmo. Há muitas formas de fazer isso. Primeiro, mudar as regras de funcionamento do sistema financeiro, dar-lhe mais transparência. O casino financeiro operava num registo de total opacidade. Madoff é só a ponta de um iceberg de comportamentos duvidosos na sombra. Segundo, uma regulação global. Não se pode controlar internamente um sistema que funciona sem fronteiras. É também preciso que o sistema financeiro se volte para a economia real, apoiando a criação de riqueza na produção. Para isso é preciso mudar os incentivos e até a fiscalidade. Os prémios e incentivos ainda passam pela tomada de risco. Esse foi o caminho do colapso. Criar emprego, investir em formação, exige esforço e não faz milionários em pouco tempo.
Não. Tem que se forçar a mudança. Se criar um imposto alto para quem vende uma casa, acções ou instrumentos financeiros logo depois de os comprar, e impostos decrescentes para quem só vende passados cinco anos, então há um desincentivo ao curto-prazo. Igual se der um benefício fiscal ao investimento criador de emprego. Estes impostos mudam o perfil do mercado.
Muito. A questão ambiental é outro grande espaço tecnológico possível e que tem que ser criado. Ele existe, mas o mercado não é suficientemente grande para ser incentivador. A globalização tem que ver com a possibilidade de ampliar mercados e a produção, e isto virá reduzir os problemas de terrorismo, da imigração, aproximando os continentes que ficaram atrás: África e América Latina.
Mas as tecnológicas já investiram nessas geografias
O investimento é bom, mas não pode ser feito à custa de desemprego na Europa. A solução passa pela especialização regional. Para os países desenvolvidos há várias áreas: entretenimento, educação, indústrias criativas, ambientais, biotecnologia, nanotecnologia, etc, o que supõe investimentos em massa e emprego por muitos anos. Já a produção, que requer muita mão-de-obra, pode ser oportunidade nos países densamente povoados como os asiátios, enquanto a indústria de processamento de materiais, química ou agro-industrial poderia sediar-se na América Latina e África que têm muitos recursos naturais. A globalização plena da produção pode elevar o nível de vida do terceiro mundo como o Welfare State fez com o primeiro mundo.
O capitalismo está sempre a evoluir. É inegável que estamos melhor do que há 100 anos, embora ainda haja pessoas a morrer de fome. O sistema funciona assim, avança, retrocede e volta a avançar. As tecnologias estão aí e depende das sociedades até onde chegarão e como serão usadas, havendo sempre o risco de não aproveitarmos todo o seu potencial porque muitos mecanismos do capitalismo são motivados por ambição pessoal.
Dizem que vai ser um V, ou um W, porque consideram que é uma crise comum que se ataca com políticas típicas. Se apenas estivermos dedicados a curar o sistema financeiro não vamos ter um W, mas sim sete dromedários seguidos. Subida, queda, subida, queda e cada vez pior, até que se perceba que as mudanças necessárias não são só financeiras. São muito mais abrangentes: um Bretton Woods mais o Welfare State. Não podemos ter uma economia próspera sem que as decisões de investimento passem para o capital produtivo. Uma empresa que hoje queira investir a três ou quatro anos não consegue. Porquê? Porque a bolsa exige-lhe que a cada três meses tenha mais lucros.
O curto-prazo é autodestrutivo?
O carácter de curto-prazo do capital financeiro prejudica economia. É preciso pensar a longo-prazo em projectos, infra-estruturas, mudanças relacionadas com ambiente e sociedade, e que não serão feitas pelas finanças onde tudo é lucro fácil.
Pois? As grandes economias precisam desta mudança, estão amarradas ao sistema financeiro que precisam de controlar. Não sei se será possível mudar isto, daí não estimar quanto tempo vai durar esta crise. Um crescimento harmónico da economia, positivo e não polarizante, não se atingirá a menos que capital financeiro deixe de controlar tudo. Controla a economia, o mundo político..."
terça-feira, 14 de julho de 2009
Obama Deception
este vídeo é o documentário completo,sem legenda,que também pode ser visto aqui.
Era previsível um documentário deste tipo,de autoria de Alex Jones,onde se tenta expor supostas mentiras,falsidades,a farsa cientificamente preparada e planeada pelo poderoso sistema financeiro americano (banqueiros).O que me espanta é a pressa já que o homem ainda nem teve para se "coçar"!Eu,que não sou muito dado à teorias de conspiração,apetece-me dizer que,com o Bush e os republicanos fora do poder,tinha de aparecer um contraponto ao Michael Moore.
domingo, 12 de julho de 2009
Alergia ao Trabalho
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Aversão ao Risco
Corporativismo Profissional?*
segunda-feira, 6 de julho de 2009
BlogJoint:Revisão Constitucional e os Políticos Nacionais
Avanços e recuos nas negociações entre os grupos parlamentares numa revisão constitucional "deve" ser normal no jogo político não sendo,portanto,nada alarmante ou nada que não seja esperado.Parece-me é que essa eventual revisão constitucional foi,ou está sendo,uma oportunidade perdida para uma abertura dos partidos à sociedade civil.Uma vez que,aparentemente,nada vai mudar daquele lado,que tal,desta vez,em vez de queixarmos da "falta da atenção" dos politicos e dos partidos,sermos nós,todos os interessados em participar e dar a nossa opinião,a tomar a iniciativa?Como podemos fazer isso?Se acho que um ponto qualquer da constituição pode e deve ser alterado,elaboro um texto fundamentando teóricamente a minha posição e envio para os dois grupos parlamentares.E se,em vez de enviar unicamente a minha proposta,juntarmos o meu ponto de vista ao teu,à dele,aos outros,tudo num único documento e enviarmos a todos os partidos?Este é o tema e a oportunidade perfeita para passarmos para a acção.Isto sim seria uma forma de participar activamente.Quem está interessado?Estou sendo ingénuo?A Constituição da República é demasiado importante para ser deixado aos partidos políticos e apenas à alguns sábios!