terça-feira, 14 de abril de 2009

Carlos Veiga e o perfume do poder

Tendo o actual governo uma boa imagem interna e externa,uma avaliação governativa,formal e informal,razoávelmente boa,um primeiro-ministro também com uma boa imagem e sendo as eleições só daqui a 2 anos,dizer,como diz o João Dono,que  o "PAICV acaba de notar que afinal não terá um terceiro mandato" é quase como dizer que o meu Futebol Clube do Porto vai ser campeão da liga dos campeões desta temporada .Precisamos sempre de transmitir confiança e ser confiante quanto às possibilidades do nosso "clube".Não penso que com Carlos Veiga a frente do MPD as eleições serão "favas contadas" para este partido: primeiro porque,com 2 anos para governar,o governo no poder pode ainda fazer muita coisa para melhorar as possibilidades de vitória eleitoral;segundo,não é facto que CV tenha mais força eleitoral que o JMN,principalmente entre os jovens e os emigrantes;terceiro,nas legislativas,ao contrário do que é geralmente tido nas conversas de café,o factor partido tem estatísticamente mais peso do que o factor "candidato a primeiro-ministro" (portanto,temos de contar com o factor MPD/PAICV e as respectivas imagens e peso eleitoral).Depreendo que,como Jorge Santos não é alternativa como diz o próprio João Dono,o único capaz de deixar no ar o perfume do poder seja o CV-daí o apelo para o seu regresso;mas,por enquanto,é apenas o perfume do poder.

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