quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Se eu fosse Jorge Santos...

Carlos Veiga elogiou a atitude de Jorge Santos por ter sido capaz de renunciar à candidatura da presidência do MPD privilegiando, segundo ele, o bem maior em detrimento da ambição pessoal. É unânime entre os comentadores, pelo menos entre aqueles que não transpiram “partidarite aguda” nas respectivos comentários, que não é certo que tenha sido a melhor estratégia o caminho que Jorge Santos seguiu nesse processo de «entrega do trono». É legitimo e normal que Jorge Santos tenha chegado a conclusão de que não tinha condições ou mesmo que não era a pessoa certa para ser candidato à 1º ministro pelo seu partido. Talvez seria uma estratégia política mais inovadora, na cena política caboverdiana, se o Jorge Santos reconhecesse que existe no partido pessoas em melhor condição para ser candidato à 1º ministro e, por isso, candidatava-se à presidência do MPD com a intenção, caso ganhasse e enquanto presidente do partido, de nomear um outro candidato para 1º ministro. Como em Cabo Verde não se vota num candidato mas sim num partido, candidatava para a presidência do partido mas não seria o candidato à 1º ministro. Ou seja, a ganhar, seria o presidente do partido e ia para as eleições com Carlos Veiga como candidato à 1º ministro…

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