sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Public Intellectuals: A Study of Decline

Public Intellectuals: A Study of Decline

"Num interessante e polémico livro publicado em 2001 com o título "Public intellectuals, a study of decline", Richard Posner demonstrava com recurso a um estudo quantitativo que o comentário político e económico (por aqueles a quem ele chama de intelectuais com intervenção pública) estava em declínio acentuado nos Estados Unidos desde o final dos anos 80. O argumento do autor é que na actual sociedade de consumo, o comentador político e económico é preguiçoso, não estuda, escreve generalidades e banalidades, erra sistematicamente na sua análise e prefere servir uma agenda ideológica sem sofisticação ou conteúdo intelectual. Posner pergunta-se porque semelhante mediocridade se tornou prevalecente depois dos anos 70. Por outras palavras, se um comentador falha de forma reiterada e sistemática na sua análise, o normal é que perdesse credibilidade e fosse afastado da opinião publicada por falta de procura (um produto ou serviço com propaganda enganosa reiterada ou de qualidade claramente inferior não pode sobreviver num mercado concorrencial). Mas não é o que acontece. Posner sugere algumas pistas. Uma, a cartelização dos meios de comunicação e a sua captura por agendas ideológicas para as quais a qualidade do comentário publicado é irrelevante. Outra, numa sociedade de consumo massificada, não queremos dúvidas, mas certezas; não queremos perguntas, mas respostas; não queremos um debate profundo, mas pura propaganda que confirme os nossos dogmas e crenças".

6 comentários:

Anónimo disse...

Cai bem o titulo deste post!Aqui vai entao a sua analise transposta para o nosso pequeno meio:

Meu Deus, nao ha pensadores em Cabo Verde ou na Diaspora que possam ajudar esses analfabetos dos nossos politicos?

Mas antes eu queria perguntar à FORCV, uma vez mais, onde està todo o acervo que durante anos deixei aqui neste espaço? Onde està o arquivo da FORCV? A FORCV prometeu repor todo esse arquivo agora no Verao mas continuo à espera!

Dito isto, pergunto uma vez mais nao ha massa critica, gente que saiba trabalhar com ideias de origem caboverdiana dentro e fora de Cabo VERDE para explicar à nossa gente politica que as palavras têm um peso e um sentido?

Nao ha historiadores para interpretar as palavras do ditador Zé Maria que vai entrar para a historia politica caboverdiana?

Refiro-me a essa passsagem do seu discurso, onde ele escolhe, propositadament o crioulo, para dizer ao povo crioulo que ha intriguistas, traidores, dentro do seu Partido capazes de assassinar o lider historico do PAIGCV cABRAL.

Nao ha politologos para explicar o discurso politico violento de Zé Maria a esses politicos que nao sabem o peso das palavras?

Claro que ha uns dois que sabem, como Zona que é especialista do direito penal e que portanto estudou os classicos da violência; claro que ha também Aristides, que ainda por cima estudou ideologia comunista na RDA. Mas a esses dois nao lhes convem dar com a lingua pelas razoes que todos conhecem, até porque nao podem ser arbitros no jogo no qual jogam.

Mas c'os diabos, e MANUEL FAUSTINO Psiquiatra que sabe portanto o peso das palavras que levam incluvisamente o homem à loucura? Nao ha psicanalistas? Nao ha semiologos? Nao ha antropologos?

Vai-se ficar apenas pelo discurso tremido de Ludgero que diz as coisas de maneira atabalhoada e aos poucos, consoante os ares dos tempos? Nao era esse individuo que nas legislativas fez declraçao de voto a dizer-nos que Zé Maria era melhor do que Veiga?

Vamos ficar com o discurso inepto do antigo presidente do supremo trbunal agora armado em analista, incapaz de entender o discurso de Zé Maria, tentando alias desculpar-lhe porque afinal ele nao queria dizer o que disse?

Felizmente que o jovem aprendiz de sociologia Nardy la lhe foi lembrando que as pessoas pensam antes de falar. O que nao é verdade em parte. O que ele quis dizer é que os dirigentes politicos têm de saber o que falam antes de falarem.

Infelizmente esse sociologo é ainda muito jovem e la vai adaptando também os seus discursos consoante os ventos, sabendo que pode ter um tarblaho hoje e amanha estar com uma mao à frente e outra atras.

O que sei é que nao ha saco mais para ouvir esses politicos que nos governam ha 37 anos e que ainda nao aprenderam a interpretar as suas proprias palavras.

E' o caso de Filu que ainda nao aprendeu que nao ha desculpas publicas que possam salvar o que Zé Maria disse. Zé Maria falou para a historia, assim como Kennedy falou quando em frente ao Muro de Berlim disse:"Ich bin ein berliner", ou De Gaulle em Quebec, quando berrou";Vive le Quebec libre!"

O mal de Zé Maria ja està feito! Logo, nao ha pedir ao homem para se desculpar, porque o discurso entrou para a historia. Um discurso onde esse [*********] apela o povo a votar no dia 7 de agosto, tendo na cabeça a ideia firme de que ha traidores, intriguistas no PAICV capazes de assassinar.

Mas nao ha intelectuais que saibaml o peso das palavras para explicar a esse Filu que estas palavras nao podem ser desculpadas? Que a unica saida, é pedir a demissao de Zé Paria da liderqança do PAICV e ja agora também das funçoes de primeiro ministro?

Sim Zé Mqaria ofendeu as instituiçoes de primeiro ministro do estado cxe Cabo Verde; sim ele ofendeu a instituiçao da presidencia da republica, sabendo que Aristides poderia ser eleito presidente da repbulica.

Anónimo disse...

2...

Sim Zé Maria ofendeu o povo que ia escolher o presidente da republica, que escolheu votar em Aristides; Sim Zé Maria ofendeu a NAçao caboverdiana.

Ele ofendeu a naçao e a identidade nacional pois ele nao so se limitou a discursar como a praticar crime eleitoral para eliminar parte da naçao atraves da pessoa de Aristides, ams também atraves dios outros candidatos presidenciais.

Estamos perante uma tragédia e acuso todos os intelectuais, todos pensadores caboverdianos que nao emitirem as suas ideias sobre esta questao.

Acuso as cabeças pensantes da minha terra que continuarem mudas e silenciadas perante a barbaridade de Zé Maria que nunca ganhou eleiçoes nesta terra mas conseguiu passar a ideia ao povo de que era e é um grande lider!!!

Esta farsa tem de acabar!!!!

José Bouquinhas

Anónimo disse...

O Dr Aristides nao està a perceber uma coisa muito simples: ele serà sempre visto no PAICV com um traidor. Logo porquê adoptar esta posiçao ambigua? Ele ja ficou marcado para toda a vida. Logo a sua escolha tinha de ser uma so e unica: denunciar a candidatura de Inocêncio. Como é que pode apoiar uma candidatura da corrupçao, do nepotismo, do amiguismo, e da compra de votos? Se nao tiver uma posiçao clara e evidente o povo nao compreenderà. Afinal queria apenas tirar partido da cidadania e do povo, para resolver questoes internas ao seu partido. E' por isso que o seu director que rasgou o seu cartou de militante afirma que o Partido està acima do Estado. Como um perfeito leninista. E o dr Aristides, é como o quê? Como estalinista que foi nas escolas da RDA? Toda a gente sabe que Aristides tentou esconder o seu curriculum universitario durante a campanha, dizendo que apenas estudou na Alemanha ocicental, quando inicialmente estudou direito, quer dizer o seu curso de base de direito foi tirado primeiro na RDA, na Universidade Karl Marx de Leipzig no tempo do verdugo Erich Honecker. Logo, o dr Aristides nunca foi um hiomem da liberdade. Està proibido de utilizar as palavras liberdade e responsabilidade. Porquê? Porque alguem que estudou na RDA, pelos vistos fico marcado eternamente. E os leitores têm de saber que estudava direito e politica na RDA, apenas os escolhidos a dedo, que no final do curso eram enviados para os seus paises de origem como espioes da RDA e da Uniao soviética.

Aristides, pelos vistos nao mudou. Toda a gente tem de ter uma segunda oprtunidade. Aristides teve-a nesta campanha. Pensava-se que ele queria lavar-se do seu passado da RDA, mas ao adoptar esta ambiguidade na segunda volta, fica provado e comprovado que afinal continua a ser um estalinista, um traidor. Um traidor do seu partido, e agora do povo que nele votou! Ou ele muda de atitude ja nesta camapnha ou entao é a palavra traidor que vai ficar na historia!!

PS a televisao www.arte.fr passa neste momento uma série de filmes e documetnarios sobre o universo politico e mental das pessoas que viveram na RDA.....

José Bouquinhas

Anónimo disse...

Dionisìaco, o José Bouquinhas! Precisamos mais dinamite para fazer implodir a ideologia do Partido-Estado!

Djoy disse...

Jse Bouqinhas tem é ciumes do Dr. José Maria Neves;ciumes por tudo o que ele conseguiu ser na vida,ciumes por ser um homem admirado em caboverde,ciumes por ser um homem com sucesso,ciumes por ser adorado pelas mulheres.Tudo o que José Bocona não conseguiu,não teve e não tem na vida dele.

Anónimo disse...

Oh Manel antes de ires para esse encontro revê os teus autores sobre o discurso do mal, sobre o discurso dos doidos e relê o discurso do mal radical de Kant. Kant errou na sua analise pois escreveu que o discurso do mal radical devia ser impensavel. Ora bem, o que ele chamava o mal do mal, quer dizer a Mentira, tem sido usado ao longo da historia politica mundial pelos ditadores, inclusivé por esse nosso mentiroso cronico de serviço ca no burgo. Mas esses individuos estao tao convencidos da sua impunidade que até dizem e escrevem abertamente o fundo dos seus pensamentos. O primeiro ministro divulgou toda a sua estratégia antes de a pôr em pratica na campanha da primeria volta, agora a sua capataz escreve também com uma serenidade de inconsciente a sua estratégia antes de ir para o encontro com o psiquiatra. Està tudo neste texto. Basta saber ler.

Mas deixo aqui apenas estas duas palavras: "suspeições malévolas". Quem lança suspeiçoes malévolas? Quem é que esta senhorita acusa senao o adversario. Como vêem num texto de Etica, ela mete logo a areia que vai dar cabo da engrenagem: suspeiçoes malévolas. Malévolas vem de Mal, de Perversidade, do Diabo, de Satanas...

Consultem o meu texto sobre a Demonologia do poder e no poder em governo. Tu és psquiatra Manel, caramba! Tu tens direito de conhecer o discurso do Mal e saber interpreta-lo!!!

José Bouquinhas