O Banco Mundial divulgou o documento de referência para quem tem a responsibilidade para decidir investimento no mundo e para quem tem a responsabilidade de atrair esses investimentos para o respectivo país: Doing Business 2009."É um mapa que mostra quem tem via verde para as empresas e quem tem estradas de terra batida com buracos".Uma boa classificação no ‘ranking’ pode ser mais importante para Cabo-Verde do que mil campanhas nas revistas internacionais e ajuda muito quem tem de fazer diplomacia económica. Pois bem, os últimos resultados não são animadores.Cabo-Verde caiu seis posições no ‘ranking’ internacional, passando da 137ª em 2008 para a 143ª posição (para dar um exemplo,as Mauricias está na 24ª posição no ranking,a Africa do Sul na 32ª,a Botswana na 38ª,a Tonga na 43ª e a Namíbia na 51ª).Este indicador é compósito. Ou seja, resulta da junção de dez outros indicadores.
Cabo-Verde não aparece à frente da lista dos países onde se realizaram as melhores reformas para facilitar os negócios.Ou seja,não fizemos nenhuma reforma que reflectiu no clima de negócios (aqui,devo dizer que não sei se o Banco Mundial teve em consideração a "empresa na hora").A Rwanda,com 4 reformas,conseguiu passar da 148ª posição para a 139ª.Nos aspectos negativos,aquelas que tornam mais dificil fazer negócios em Cabo-Verde,é apontado a contratação de empregados (Employing Workers),ou,se quisermos,o mercado de trabalho.Mais do que para aproveitamentos políticos, o relatório do Banco de Mundial deve servir para alertar que ainda há muito para fazer.
1 comentário:
não consegui o livro de Haldor Laxness ...
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