quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tiro nos pés

"um ódio visceral das elites de Santiago em relação à ilha de São Vicente";
"Trabalhamos para a ‘República de Santiago', que nos trata como colónias";
Onésimo Silveira.


Com estas afirmações,o número 1 da lista do PTS para as legislativas "mancha" toda a prestação do número 2 da mesma lista,João do Rosário.

5 comentários:

Anónimo disse...

Tens que fundamentar! Eu ja te disse varias vezes que tu és jovem e nao sabes de maneira nenhuma como era Praia em 1975!

Praia tem uma divida impagavel para com as elites de Soncente.

Fomos nós que vos ensinaram ABC e Zé Maria paga-nos sim senhor com o ódio!

Anónimo disse...

Melhorou consideralvelmente o nivel dos putos da Tertulia crioula.

Vai ver as três ultimas intervençoes com três jovens interessantes; Pelo menos sabem falar português correctamente e saber expor as suas ideias.

Estás a ver que quando ha coisas boas nos jovens eu sei vê-las.

Mas diz ao teu amigo do PAICV, que nao é brincadeira nenhuma começar-se com o inglês e francês no jardim infantil.

Foi o caso de dois dos meus filhos; é claro que nasceram e estudaram num país rico. Mas tecnicamente é possivel, e alias se houver inteligência nem é preciso muito dinheiro.

Eu ensinei por exemplo a esses meus dois filhos o português e o crioulo em casa, quer dizer sem pagar um tostao.

Nasceram num país terceiro e a menina, ja aprendeu ainda mais duas outras linguas estrangeiras, com permanência nesses paises, o que quer dizer que ela é multilingue.

Eu ja disse varias vezes à elite crioula que se me pagarem muito bem, tenho um método infalivel de tornar as nossas crianças perfeitamente trilingues, exceptuando claro o crioulo.

E meu caro, quem é trilingue, pode aprender e razoavelmente bem mais duas outras linguas estrangeiras; está provado cientificamente.

Anónimo disse...

Ah! mas é lamentavel ouvir esses jovens investigadores, afirmarem que so leram dois livros da literatura caboverdiana.

O representante do PAICV disse que leu os 2 irmaos e o Napomuceno de Germano, e porque o professor tomou essa iniciativa, pois cultura caboverdiana nao faz parte do programa obrigatorio.

Mas e a iniciativa pessoal de cada um?

Mais uma vez os meus dois filhos nasceram no estrangeiro, num país que nao tem como lingua o português, mas conhecem a literatura portuguesa e caboverdiana.

Tenho os classicos todos da literatura portuguesa e da literatura caboverdiana na minha biblioteca.

Atençao, que eu sei que o que o puto disse é verdade, pois o meu primeiro filho estudou em CVerde, e nao deu literatura caboverdiana no liceu; o que ele leu, foi indicaçao do pai....

E é esta tua geraçao que quer mandar em CV sem conhecer a cultura e os mitos caboverdianos?!!!!

Edy disse...

Meu amigo,
eu sou de uma geração anterior a desses jovens que estiveram na ultima tertúlia (que só fui ver agora,depois do teu aviso) e digo-te que,pelo menos na minha geração,não havia um programa onde tínhamos de ler e estudar autores cabo-verdianos.Mesmo história do meu país,só do dei durante um "período" do antigo 4º ano do liceu...contudo,li,por ex.,toda a obra do Teixeira de Sousa,por iniciativa própria...quanta a línguas,o Francês era obrigatório no 1º e 2º ano do ciclo (nos anos 80 ainda) e o Inglês era obrigatório do 3º até o 5º ano do liceu...não consigo dizer-te com rigor se,com o MPD ja no poder,alguma dessas coisas mudaram ou não,o que passou de obrigatório para opção e vice-versa...mas sim,sou de opinião que as línguas têm de ser obrigatórias desde o mais cedo possível...

Anónimo disse...

Basicamente, disseste a mesma coisa que eu disse.

Quanto à geraçao, nada de exageros, rapaz. Se esses putos sao investigadores, isto quer dizer que estao com mais de 25 anos; Ora bem, tu estás na casa dos trinta; és um trintao; logo a diferença nao é assim tanta.

Eu sei que tu nao tinhas no programa liceal escritores caboverdianos, porque como eu disse, o meu primeiro filho, nao tinha também e ele é trintao.

Estás a ver que tu és um privilegiado, a debater com um velho como eu mas que nao tem complexos de debater com jovens e nao jovens?

Sobretudo, sabendo que pertencemos a um povo cujos pais nao falam, nao dialogam, nao debatem com os filhos.

Eu nao, na minha casa, os meus filhos estao autorizados, a criticar-me sem dó nem piedade; tudo e mais alguma coisa, mesmo com derrapagens. Sabes porquê? Para eu estar sempre preparado mentalmente para aturar outros galfoes na vida quotidiana.

Tudo o que qualquer aldrabao na rua possa dizer-me pensando que me vai pôr a moral em baixo, ja os meus filhos mo disseram. Sobretudo quando estao a defender a mae.