Mas também os aturo por escrito. No livro, no jornal. Romancistas, poetas, ensaístas, críticos (de cinema, meu Deus, de cinema!). Será que voltaram os polígrafos? Voltaram, pois, e em força.
Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por todos) os meios. Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras (as obras justificam as manobras), de que podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista. Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um espelhismo lisonjeador. Além de espectadores, o convencido precisa de irmãos-em-convencimento. Isolado, através de quem poderia continuar a convencer-se, a propagar-se?»
fonte: Con(ou sem)tigo
1 comentário:
Nhu naxu convencidos há por toda a parte e muitos que usam esse termo para designar outros não passam eles mesmos de uns convencidos da vida. Sem dúvida uma boa citação que talvés caia na cabeça de alguém, quem? Não faço a mínima ideia. Hoje eacordaste com muito bom humor. Continua assim.
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