Uma empresa pode ser descrita a 2 níveis:quanto à sua forma de governo (mecanismos que legitimam a função de Administração e o seu controlo,ou seja,o poder de decisão delegado aos gestores funcionais) e quanto ao seu modelo de gestão (exercicio efectivo do poder).O modo como os accionistas orientam,controlam e legitimam os gestores não é um detalhe na vida das empresas:é um dos elementos que determinam a sua eficácia e a sua estratégia.O governo,como "accionista" da empresa,não soube "lidar" com o problema do principal/agente (os gestores são agentes trabalhando para desenvolver o interesse dos principais,os accionistas,mas,devido a informação priveligiada de que dispõem,são tentados a perseguir os seus próprios interesses em termos de poder e remuneração,mesmo que seja em detrimento dos interesses dos accionistas).Um bom governo das empresas exige que os gestores prestem contas da sua gestão e dos seus objectivos.O governo também poderia ter representantes numa assembleia geralde modo a que tenha uma participação efectiva no "desenho" da estratégia da empresa (suponho que não existe esse mecanismo nos TACV).A criação de condições para uma responsabilização financeira dos gestores de modo a que estes não sejam os únicos actores a sair ganhadores em situações de recessão económico,enquanto todos os outros perdem,é uma prioridade.
ps: este é apenas um dos ângulos por onde pode ser analisado o case-study que representa os TACV.È claro que fica ainda muito por dizer sobre anos e anos de incompetência de gestão ou até práticas de gestão pouco transparente...
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