segunda-feira, 18 de julho de 2011

Identidade cabo-verdiana

Geralmente quando se debate a questão da identidade nacional na comunicação social,ficamos na maior parte das vezes pela questão de sermos africanos e/ou europeus. Muitas poucas vezes saímos desse registo. Não sei se é pela “imposição” do tempo televisivo mas, sobre a identidade cabo-verdiana, fica sempre muitas coisas por se dizer,como por exemplo:


- o «carácter do povo» e as especificidades sócio-culturais dos cabo-verdianos;
- as representações sociais identitárias;
- as diversidades e a homogeneidade identitária;
- os indicadores da «maneira de ser» dos cabo-verdianos;
- os preconceitos,estereótipos e auto-representação nacional identitária;
- a auto-representação social dos cabo-verdianos face aos outros;
- processos e estratégias identitárias;
- nacionalismo e estratégias de identificação com grupos referenciais;
- os mitos e os conflitos de auto-representações dos grupos identitários regionais;
 - etc.

3 comentários:

Anónimo disse...

Como poderia ser doutra maneira se os nossos intelectuais, aqueles que escreveram, sao analfabetos culturais?!!

Basta ver que nao ha um unico estudo sobre os mitos culturais no sentido lato da nossa gente!!

Onde està a nossa Biblia cultural, onde està a nossa Lusiada, onde està o nosso Fausto, a nossa Iliada, a nossa Odisseia???!!!

E' isso que eu quero fazer mas esses ditadores que assaltaram o espirito crioulo em 74 nao me deixam regressar à minha terra para eu dedicar-me ao meu projecto filosofico, cultural, metafisico!...

Quem ficarà a perder?! Certamente que nao é o meu cérebro que guarda tudo egoisticamente nos seus neuronios.

Nem Vario que avançou mais nesta direcçao se conseguiu essa cultura na mente crioula!.

Edy disse...

não temos ainda uma «sociologia cabo-verdiana»,uma «economia cabo-verdiana»,um «filosofia cabo-verdiiana» ou ainda uma «antropologia cabo-verdiana»...não creio que seja por causa do "analfabetismo cultural" mas sim pelo "treino mental" que recebemos ao longo dos anos...acho que não tens de estar em CV para avançares com o teu projecto filosófico,podes fazer isso de qq parte do mundo...

Anónimo disse...

Trabalhar a alma de um povo, tu tens que estar na terra, sentires o cheiro da terra, privar com o povo dono das tradiçoes.

Isto nao é so projecto filosofico de gabinete que se faz em qualqudr parte do mundo; é mais com isso, rapaz!....

implica uma série de factores, inclusivé a paz de espirito na tua terra, na tua achada, na tua praia de pescador, à conversa com o homem, o mar, as rochas, as achadas, com o humus da terra!!!!