Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
domingo, 2 de novembro de 2008
Cabo Verde na crista da onda da Crise Financeira Mundial
O governo Português e o Banco de Portugal decidiram nacionalizar o BPN (Banco Português de Negócios),controlado pelo SLN (Sociedade Lusa de Negócios) uma vez que foi descoberto operações de centenas de milhões de euros que não estavam contabilizadas nas contas do respectivo banco,que apresenta um prejuízo de 700 milhões de euros.Provavelmente sem consequências para a economia caboverdiana,sabe-se que parte desse prejuízo (cerca de 360 milhões) está relacionado com operações com o Banco Insular, de Cabo Verde, controlado pela grupo SLN, que não constavam das contas do banco.Numa altura que,cada vez mais,se vêm levantando a voz contra os off-shores,embora sem ligação directa,essa é a nossa primeira contribuição para a crise mundial.
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2 comentários:
Em Portugal fala-se muitas vezes do 'off-shore' da Madeira, que dizem serve para negócios ilícitos...eu que vivo na Madeira e trabalho no jornalismo económico, posso dizer que se os há até hoje, que eu saiba, ainda nada se provou.
Ora, olhando para o exemplo da nossa 'off-shore', agora que se descobriu a carapuça de um mau negócio (ou como diria o Edy, o nosso contributo para crise mundial), venho perguntar se, de facto, não seria melhor termos o tal Estatuto Especial na UE, que bem ou mal (possível ou não), poderia ajudar a regular a nossa praça financeira...como acontece, aparentemente, com o da Madeira e dos Açores...vê lá o dano que esta 'bronca' vai fazer à imagem de Cabo Verde?!
Thesco,toda a gente sabe que os off-shore servem para a fuga aos impostos...o problema é que,num país onde os bancos são controlados pelo capital estrangeiro,estamos perigosamente vulneráveis à crise.Temos e devemos estar atentos aos efeitos perversos da financeirização da economia.
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