quinta-feira, 25 de junho de 2009

Carlos Veiga na Rádio da JPD

Para além da fraude,do desemprego,da politização do supremo tribunal,do incentivo ao empreendedorismo,Carlos Veiga acha que:
Se se tirar o nome Carlos Veiga do título e no corpo do post vai-se notar alguma diferença em relação ao que defende o actual governo?Deverá um crioulo exigente ficar satisfeito só com isso?

21 comentários:

Anónimo disse...

Eu sou crioulo Edy! Eu sou exigente! Logo nao estou satisfeito.

Mas agora nao estou com pachorra para desancar no safado. Ja AGORA leste bem o que ele disse que o MPD nunca teve liberalismo?

Nao é o que eu te disse aqui ha uns tempos? Sim, o Tuta foi acusado de liberal extremado, mas a verdade é que os governos de Veiga nunca puseram em pratica o libralismo. Eu sempre o disse.

Aquilo foram politicas sociais democratas e é por isso que Cabo Verde ainda nao conseguiu dar o salto que devia ter dado..

Al Binda

Edy disse...

Pois é Al Binda,
nenhum crioulo exigente devia ficar satisfeito só com o que disse o candidato.Queremos de devemos exigir muito mais...queremos e gostaríamos de ter outro rumo e não apenas um simples "eu sou capaz de fazer o mesmo mas com mais eficiência e eficácia"...esperemos pelo programa...quanto a implementação do liberalismo,acho que o amigo devia regressas a terra com esse objectivo...ou conseguir ser o "guru" ou ideólogo do partido...

Djom disse...

O grande Al Binda tem medo do Carlos Veiga???

Edson Medina disse...

Edy,
o que me faz confusão é o facto de que Veiga fala, não sai deste discurso redondo, mas o pessoal ainda acha que é uma grande figura e trará grandes ideias para o país. Engano!! Repare como ele fala do "ensino superior de qualidade"...é o que todos queremos, mas nao diz como; é contra centralização e a favor da descentralização (discurso oportunista tendo em conta a ultima reunião da ANMCV), mas não diz como e nem de que forma irá fazer essa distribuição equilibrada; fraude?? politização dos Tribunais (quem nao se lembra dos julgamentos decididos por ele e o status quo do MPD na decada de 90?). Por essas e por outras é que costumo dizer que o pessoal sobrevaloriza o homem: bom jurista? sim...causídico competente? também...mas a homem de Estado, com visão, já são outras conversas...
Edson Medina

Anónimo disse...

Quadrado é o comentário do Edson Medina e revela a enorme desorientação que a candidatura do Dr. C. Veiga provocou no seio do PAICV, para além de dar mostras da obscena indigência intelectual que sempre acompanhou esse partido. O Edson que não se coibe de exibir a sua apetência pela política revela fragilidades indesculpáveis, já para não dizer outra coisa. Devia saber (é básico) que, a um homem de Estado, o que se lhe exige é que defina os objectivos que propugna para a sua governação. Que defenda os interesses do Estado, sejam eles permanentes, casuais ou conflituais, neste último caso porque um Estado terceiro igualmente os reclama. Nenhum Governo ou partido candidato a Governo está obrigado a revelar a sua Estratégia para alcançar esses objectivos. Se assim não fosse funcionaria a lei do mais rápido. Mas é absolutamente compreensivel a preocupação do Edson. Ele defende um governo por demais esgotado, sem ideias, que só sabe engordar a sua clientela (olha, aí está uma governação redonda, para te copiar no termo)e por isso vem desesperadamente pedir uma ajudinha de última hora. Como é que se faz ...? Como é que se faz...? Por favor, oh Edson, seja decente. Ah, e por falar em perversidade, queria dizer que o Al Binda é das maiores perversidades que eu alguma vez conheci. Mas, Edson, isso não são contas do teu rosário. Jota Jota

Edy disse...

Pois é Edson,
ao contrário do que diz o anónimo anterior,também sou daqueles que gostam de saber as ideias políticas e não apenas generalidades de qualquer politico e sou gosto de ideias como a defendido pelo anónimo:"Nenhum Governo ou partido candidato a Governo está obrigado a revelar a sua Estratégia para alcançar esses objectivos".Uma boa ideia,um bom programa político,não deixa de o ser nem deixa de ser reconhecido como tal só porque é apresentada antes das eleições...Também eu gostaria de saber «como é que se faz»,mesmo porque,como todos defendem o mesmo,para poder diferenciar melhor qual é a melhor estratégia...

Anónimo disse...

Não sei que ideias estão o "Edy&dson" a confrontar com as generalidades que acusam conter a entrevista do Dr. C. Veiga. A vossa hermenêutica mais parece actividade de pacotilha. Disse que nenhum Gov. ou partido aspirante a Gov. está obrigado a revelar a sua Estratégia de governação. O que não significa que não a possa revelar. Entre o "dever" e o "ter que" há uma diferença radical. Sublinho que o que se exige dos governantes é que defendam os Interesses do país e não que revelem as estratégias para a sua defesa. As razões são óbvias e não me vou ocupar disso neste espaço, porque se não conseguem alcançar essa diferença, nada feito. Mas, simplificando, a aproximação de Cabo Verde ao mundo Ocidental é ou não um interesse nacional? É! Para a sua realização, os Partidos não se socorrem, por razões diversas, das mesmas estratégias. Senão, seria absolutamente indiferente votar num ou noutro sentido. O que se tem de aquilatar é a originalidade dos propósitos que é dada pela matriz política de uns e outros. É necessário conhecer a sua génese e a sua história, por exemplo. Um partido que tem um passado pautado pelo exercício de um poder ditatorial durante largos anos não se reconverte com mera tagarelice retórica, apesar dos disfarces. Entre nós o PAICV reage dizendo: "lá vêm eles desenterrar o passado; a ditadura pertence ao passado, ao período de Partido Único; hoje vivemos em democracia". Mentira, digo eu. A história não se repete, mas os truques, esses sim, repetem-se. O PAICV actual é bem pior, pois refugia-se nos termos que inventa ou reinventa, nos chamados lugares-comuns e toda uma gama de nominalismos para enganar as pessoas. E, em grande medida, vinha conseguindo. O que temos que fazer é olhar de forma crítica para a realidade que e em que vivemos e denunciar, sem medo, os modos diferentes como exercem a sua propensão totalitária. Pois, e os resultados da análise são hoje bem mais assustadores, pois a concentração dos poderes político militar e ideológico tende a ser total. E, não é pelo facto de termos um quadro plolitico-constitucional que possibilita as eleições pluripartidarias, por exemplo, que afasta essa terrivel ameaça. Aliás, a forma como a Constituição da República é tratada em Cabo Verde é disso um exemplo paradigmático, diria. Que o Edy&dson queiram saber "como é que se faz" é absolutamente normal. Acho mesmo que devem, incessantemente, procurar saber. O que não podem é querer encobrir a incapacidade e o estiolamento imaginativo do PAICV. Nada mais aterrador para um país do que o esgotamento de um Gov. Que querem mais que eu diga? Que eu alinhe no vosso novo Slogan? Que recomende aos jovens e aos desesperados do país que tenham a "paciência de JOB"? O vosso time is over!
Jota Jota

Edy disse...

Jota Jota,
sou e serei sempre contra discursos cheio de generalidades e lugar-comum,quer seja do Carlos Veiga quer seja do JMN (já o critiquei várias vezes aqui exactamente pela mesma razão).Portanto,a minha crítica não é à pessoa x ou y,nem ao partido z ou w;é apenas às ideias ou,neste caso,à ausência de ideias.
É perfeitamente normal que aches e defendas que "nenhum Gov. ou partido aspirante a Gov. está obrigado a revelar a sua Estratégia de governação".Temos opinião diferente,só isso.Eu,antes de votar,antes de apoiar este ou aquele,gosto de conhecer os OBJECTIVOS e também as ESTRATÉGIAS para alcançar esses objectivos.É que,se reparares bem,os objectivos entre os partidos do poder,em qualquer país,são basicamente as mesmas.E,muitas vezes,até os discursos.As estratégias é que diferem..por isso, exijo sempre saber: como lá chegar!

Anónimo disse...

Afinal que pressa para conhecer o quê? Programa ou estratégia governativa? Calma rapazes! O Carlos Veiga é candidato a Presidente do MpD. Quando for candidato a 1º Ministro, já perto das Legislativas de 2011 será o momento, não concordam? Ou acham que o Carlos Veiga vai dar trunfos e ideias ao Governo esgotado para ainda tentarem fazer alguma coisa nos próximos 18 meses. Não repararam que após oito anos de Governação é que aparece a promessa de um programa ambicioso para habitação social? Só agora? Só promessa porque com este Governo, agora, só como S. Tomé: é ver para crer! Desemprego de 1 dígito? Crescimento económico de dois dígitos? Agua e electricidade mais baratas? Estas são apenas três das falsas promessas do Primeiro Ministro JMN. Diz o ditado que promessa é dívida. Como se chama quem não paga as dívidas? Será esse o adjectivo correcto para o 1ª Ministro JMN, do ponto de vista político?

Anónimo disse...

À pergunta, como se chama quem, na política, não cumpre as promessas, respondo: Patranheiro!
Temos, portanto, sido governados por um peteiro Primeiro Ministro.
As preocupações últimas do Edy são absolutamente legítimas, apesar de, como diz, e bem, não estarmos de acordo um com o outro. Nada mais natural, claro. Abraço para ti, amigo e ao mesmo tempo desejoso de mudar, para melhor, o nosso país, com Carlos Veiga.
J.J

Edson Medina disse...

Acho que o JJ não entendeu: eu não estou aqui a representar o PAICV, nem o JMN...aqui fala o Edson, com suas ideias, tendo ou nao apetencia política! Carlos Veiga nos acostumou a análises ligeiras e a frases redondas sim. Leste o que ele disse em relação às causas do bipartidarismo em CV?? Tu que gostas tanto de definições e conceitos, devias saber que é uma característica de sistemas parlamentares como o nosso, em que os partidos dominam a esfera do social, em todas as suas vertentes. Por outro lado, é uma carcateristica do surgimento e percurso dos partidos políticos africanos, a n ossa realidade politico/partidária. Mas não é só isso: ao ser confrontado com a ideia de base militar, Veiga solta esta: inibem ataques terroristas. Ora o JJ sabe que existem mais de 200 mil soldados americanos no Iraque, mais de 50 mil no Afeganistão e a realidade é o que é (estado de guerra, dirás). Mas e na Espanha e na Inglaterra e noutros países com bases militares e ataques terroristas constantes? O debate não deverá ser pela via que o Veiga indica. Se quiseres saber, JJ, eu sou à partida contra, pelos seguintes motivos: CV entrará na agenda do terrorismo internacional; quais as consequencias da interação com militares; sabes que estando numa base, a lei que se aplica é a lei deles?, etc, etc. Mas posso até te dar ideias pró-base: poderiamos ganhar com a pesquisa, os recursos que poderiamos ter acesso no quadro da cooperaçao bilateral.
É isso que chamos de ideias. O JJ vem aqui falar de autoritarismo, totalitarismo, ditadura, confundindo realidades, conceitos e factos. Mas já era de se esperar que isso acontecesse. Se até o Veiga o fez...imaginem só o resto!

Edson Medina disse...

Acho que o JJ não entendeu: eu não estou aqui a representar o PAICV, nem o JMN...aqui fala o Edson, com suas ideias, tendo ou nao apetencia política! Carlos Veiga nos acostumou a análises ligeiras e a frases redondas sim. Leste o que ele disse em relação às causas do bipartidarismo em CV?? Tu que gostas tanto de definições e conceitos, devias saber que é uma característica de sistemas parlamentares como o nosso, em que os partidos dominam a esfera do social, em todas as suas vertentes. Por outro lado, é uma carcateristica do surgimento e percurso dos partidos políticos africanos, a n ossa realidade politico/partidária. Mas não é só isso: ao ser confrontado com a ideia de base militar, Veiga solta esta: inibem ataques terroristas. Ora o JJ sabe que existem mais de 200 mil soldados americanos no Iraque, mais de 50 mil no Afeganistão e a realidade é o que é (estado de guerra, dirás). Mas e na Espanha e na Inglaterra e noutros países com bases militares e ataques terroristas constantes? O debate não deverá ser pela via que o Veiga indica. Se quiseres saber, JJ, eu sou à partida contra, pelos seguintes motivos: CV entrará na agenda do terrorismo internacional; quais as consequencias da interação com militares; sabes que estando numa base, a lei que se aplica é a lei deles?, etc, etc. Mas posso até te dar ideias pró-base: poderiamos ganhar com a pesquisa, os recursos que poderiamos ter acesso no quadro da cooperaçao bilateral.
É isso que chamos de ideias. O JJ vem aqui falar de autoritarismo, totalitarismo, ditadura, confundindo realidades, conceitos e factos. Mas já era de se esperar que isso acontecesse. Se até o Veiga o fez...imaginem só o resto!

Anónimo disse...

Li o teu primeiro borrão bem como o borrão definitivo, mas apenas pude dar conta de uma verdadeira "soltura argumentativa" que não dá para assegurar nada. Mas nada! Pensei, no início, que o segundo texto era para emendar a mão, para desborrar, mas voltaste igualmente borrado. E cheira, melhor, lê-se muito mal a borrada. A ambiguidade e tibieza dos teus argumentos é tamanha que viste obrigado a perceber que há objectivas diferenças entre um país em guerra e outro onde reina a paz. Óbvio, não é man? Já agora, a realidade dos Açores é ou não o que é? E, o desconchavo dos teus argumentos, leva a que consigas enumerar mais prós do que contra uma Base Militar. Pois, porque os agumentos contra são 2 (dois), ainda por cima mal elaborados (mais parecem predestinações) e 2 (dois) etc, etc. Decomponha agora as 3 (três) razões a favor que apontas e vais ver que, afinal, podem ser inúmeras as vantagens. Com esse teu suposto "brilhantismo de ideias" (imáagina!) "não deste meia para a caixa". Quanto à confusão de realidades, conceitos e factos vamos aqui, rapidamente, estabelecer um "pacto" para troca galhardetes. Ok? Assim, eu falei de um período de ditadura de partido único (os insignificantes 15 anos. Já leste alguma coisa sobre isso?) a que se segue uma tendência totalitária(pena, a Constituição República C. Verde, essa que vocês não votaram, não deixa) de que a vossa prática governativa revela, numa vã tentativa de esvaziar a sociedade cabo-verdiana, reduzindo-a a uma "tambarina". Deste modo, Carlos Veiga e o "resto" agradecem que nos venhas desconfundir, por amor ao saber. Aguardo, ardentemente, pelo teu galhardete. Demora o tempo que quiseres, mas quanto mais cedo responderes melhor.
J.J.

Edson Medina disse...

JJ,
falas do meu borrão e teces um conjunto de juizos de valor sobre o meu "brilhantismo de ideias", "tibieza dos meus argumentos", etc..."apoderas-te dos meus argumentos "prós e contras", pões em causa, mas não acrescentas nenhuns, quando na verdade quis te pôr em pé de igualdade comigo em termos de posição quanto às bases, dando-te de barato algumas ideias...mas tu, tal qual Pilatos, lavaste as mãos. Meu caro, tenho outras ideias, mas com certeza que não irei as disponibilizar a um "picareta" (sabes o que é isso?) como tu!!
Quanto aos conceitos, factos e realidades só tenho a te dizer que simplesmente usas o discurso do aparelho, de imposição de sentido, muito utilizado na práxis política: "ditadura", "totalitarismo actual", "a constituição que não votaram", mostra que és um do aparelho e estás cá só para "zurrar" a ladainha do movimento...

Anónimo disse...

Ahahahahahahahah!!!Hihihihihihi!!! Até o meu zurro te chateia? Afinal, o teu bafo não dá para mais? Queres afogar-me o pescoço?
J.J.

Edson Medina disse...

Pois,
ja estava à espera que terminasse assim: cantando e rindo...provando que argumentos não tens e afinal quem tem discursos e retóricas vazias és tu...Onde está todo aquele sangue nas guelras e aquele arrozoado teórico/conceptual que desfilaste?? Pensei que até o discurso do aparelho estivesse afinado: olhe que não, olhe que não!
Abraços JJ, foste um interlocutor interessante, até qdo pudeste

Anónimo disse...

Tbém não quero transformar em diálogo, um debate com um auditório tão vasto como é o que favorece este espaço. Depois de caracterizar as tuas reflexões de borrada, como poderias esperar de mim mais algum tipo de elaboração? O piadético vaticinio de CV entrar na agenda do terrorismo internacional, fazendo, ainda, o que ninguém pôde ainda hoje fazer, isto é, transformar um fenómeno difuso como é o terrorismo, numa entidade concreta, só poderá dar lugar a um indisfarcável, hihi, haha. E, não é pelo facto de me dirigir a ti que constituas meu auditório. A quem só vive de encostos e favores politico-partidarios, há muito renunciei qualquer esforço de persuasão. Apenas respeito o modo de vida escolhido, enquanto ganha-pão. Constituis veículo de transmissão dos argumentos que, ao correr da pena, as questões me suscitam. É-me absolutamente indiferente o teres gostado, por mais ou menos tempo, da minha interlocução. Mas, porque pretendes contrapor maior validade do que tens dito (apesar da borrada) em relação às minhas tbém pretensas razões, deixa-me que te diga o seguinte: Sobre a hipótese de Cabo Verde, um dia, poder acolher uma base militar, não serão c/ esses argumentos de pacotilha que podem sustentar a decisão de se aceitar ou não. Se há razão plausivel para que tal, decorre de um único facto:- "O de poder ser Cabo Verde, com autonomia e liberdade, no exercício do seu poder de soberania, a negociar os termos em que tal deva ocorrer". Sabes, é que a utilização ou não de Cabo Verde como base militar, se se mostrar necessário, infelizmente não depende de nós querermos ou não. Se alguma vez pedirem e dissermos não e, entretanto, o interesse se revelar determinante, seremos literalmente tomados. Sendo assim, mais vale pensarmos a questão de forma responsável, em defesa dos verdadeiros interesses do nosso país, e não dos de um simples "Governo do dia", de modo a evitarmos uma eventual humilhação futura. A importância que o nosso país tem não é aquela que propagandeamos, por exemplo, na patética retórica do ZMN. Somos mais ou menos importantes, em qualquer sector, em função dos interesses e do papel que possamos desempenhar para a realização desses mesmos interesses, mas do ponto de vista daqueles que têm capacidade persuasiva, face às graves ameaças que o mundo enfrenta. É pura tagarelice dizer que constitui um factor desfavorável a aceitacão de uma base porque nesse espaço prevalecerá a lei desse país sobre a nossa. Queres aplicar a lei caboverdiana dentro do espaço que constitui a Embaixada portuguesa, americana ou outra estabelecida em Cabo Verde? Peça aos teus amigos ligados ao direito, olha, já agora, ao Dr. Carlos Veiga, para que te dilucidem sobre o que quer dizer o "Principio da territorialidade" na aplicação das leis. Amigo, tens ainda que comer muita “pápa ku leti” e deixar completar a dentição para, so depois, pretenderes convencer. Sobre o entendimento destas questões, “ejaculas precocemente”. Não bastam umas desenvergonhadas baforadas, ainda que como retrato da força de "estares na varanda", como ludicamente dizemos da nossa pagodice politica, ok?, antes, procura conquistar a adesão intelectual de quem te lê independentemente da sua filiação partidária, é o conselho que te deixo. Não sou militante do MPD, mas sentiria orgulhoso se um dia podesse fazer parte das fileiras desse grande Partido para, com outros, ajudar a mostrar que o PAICV não detém nenhuma ascendência moral em relação ao MPD e nem nenhum outro partido em CV, como truculentamente, debalde, tem tentado. Sei o que é ser "picareta falante", mas quem é conhecido por "motor de busca falante", tambem sei, e conheço os que (infelizmente como tu) não conseguem o disfarce de que se não for em obediência ao "camarada-mor", fica tudo periclitante na vida. Uma vez admiti, e manifetei-o a um teu familiar muito próximo, que tinham na família um futuro político e, quiçá, com futuro. Para já, tenho que concluir que estava induzido num grande equívoco.
JJ

Edson Medina disse...

Meu caro,
o que é a soberania então? Não seria a capacidade e o poder de decidir sobre as opçoes estrategicas de governação quer em termos de segurança e defesa, quer as opçoes políticas ou económicas de um Estado?? Caso não quisermos seremos tomados?? Para alguem que fala tanto de leis, devias conhecer o direito internacional, o princípio de autodeterminação dos povos! Com a tua idade e percurso queres me convencer que aplicar a lei numa embaixada e numa base seja semlahante?? E que tal acompanhares os incidentes que acontecem noutros países onde existem bases estrangeiras e os desmandos e violaçoes às leis que acontecem, em que os soldados são protegidos pelos seus semelhantes e julgados perante as "leis" deles?? O brasileiro diz que pimenta no c...dos outros é refresco!
Acho que quanto a debate racional, já te respondi...no que diz respeito aos desabafos que fazes, proprios de um "elder" que não se aguenta com a réplica de um "youngster", eivado de ofensas, paternalismos e injunçoes, só te tenho a dizer o seguinte: obrigado por teres considerado por momentos que seria um futuro politico e eventualmente com futuro...mas depois dessa tua ultima intervenção, tvz fosses um bom pai, mas agora e não será opinião só minha deixaste de o ser, com este linguajar rasca e de baixo nivel...ainda vais a tempo de crescer e quem sabe aparecer, pois nada és a não ser duas letras: JJ

Anónimo disse...

Estás a sair-me um "duro de cabeça", desnecessariamente. Pessoalmente sempre tive um bom espírito de humor e o facto de te espicaçar é para que também me batas forte, se poderes. Eu aprecio boas cabeças pensantes, concorde ou não com elas. Ficou-me gravado o profundo sentimento de perda que Sartre revelou quando Camus morreu. E, note-se, pensavam de modo diametralmente diferentes. Intelectualmente rivais, Sartre não deixou, pois, de expressar que a perda de Camus era igualmente uma insuperavel perda do seu maior estimulo intelectual. Salvaguardadas as enormes distâncias, não subscrever as teses do Direito Penal do Inimigo não pode querer dizer que Gunter Jakobs seja apenas duas letras GJ , "um nada". Não há ofensa e continuo a olhar com atenção para o que dizes e, a minha opinião, ainda que por oposição à tua, não passa disso mesmo, uma opinião. Pode chatear, mas não visa ofender. Quando disse que o teu argumento era "quadrado" foi porque chamaste "redondo" ao discurso do Veiga; quanto à "soltura argumentativa" é para equivaler à homonomia de considerares que a uma pergunta X o Dr. CV "soltar" resposta Y. Oh Edson, caramba, é razoável admitir que a lei cubana tenha aplicabilidade na base de Guantanamo? Não está em causa a acusação de atrocidades e torturas de que os prisioneiros terão vítimas, condenadas, antes de mais, dentro dos EUA. Não deixa de ser criticável um contrato de trabalho que não assegura ao trabalhador numa Base Militar os mesmos direitos que a lei laboral do país onde a mesma se encontra, mas a realidade é que ela é inconsequente, pois a capacidade para influenciar um resultado em sentido diferente é nula. Na política, muitas vezes predominam considerações de natureza prática e não doutrinária. JJ

Edson Medina disse...

Adorei o teu tom...estás centrando e com mais equilibrio. Até percebi um tom mais defensivo e de tentar dar explicações.Repara, eu nem mencionei as atrocidades cometidas em Guantánamo, as torturas, etc. Só fiz referencia à possibilidade por exemplo: de um soldado atropelar alguem, recolher-se a sua base e depois enviado para ser "julgado" no seu país; ou no caso de violação, ou mesmo agressão...é complicado, ou nao!! Desde o início do nosso debate eu tenho mantido por uma linha da praxis política, ou o exercicio da politica, enauqnto actividade prática. Tu, JJ ficaste pelas considerações teórico conceptuais. Mas foi um bom exercicio, confesso e deu para eu também exercitar o meu (bom)humor. E já agora, nao fiquei chateado, muito menos ofendido. A ofensa que mencionei era na perspectiva de tu tentares me ofender e nao que eu tivesse, de facto, ficado ofendido...
EM

Anónimo disse...

Fico igualmente contente por saber que não ficaste chateado, muito menos ofendido. Mantenha-te presente e, porque desejável, com uma identidade própria, ainda que, estando na política, como sabes, tenhas que eventualmente engolir alguns inevitáveis sapos. Aliás o teu "Impressons digital" assim o exige. Força aí e porta-te bem.
JJ