O IEFP apresentou os dados do inquérito do emprego de 2008 realizado conjuntamente com o INE,onde é concluído que,entre 2006-2008,mesmo que conjuntural,o desemprego teve uma "ligeira redução" nas zonas rurais e aumentando nas zonas urbanas principalmente entre os jovens universitários,continuando a ser,claramente,as mulheres as mais prejudicadas.A taxa de desemprego entre as pessoas com um curso superior aumentou de 13,4% para 21,8%: uma variação de cerca 8,5%.Um sinal de urgência para políticas de emprego específica para esse segmento da população activa.Existe um outro dado apresentado que é,no mínimo,curioso: com todo o boom das construções em todo o país,o sector da construção civil criou apenas 4.328 empregos,menos do que o sector da Agricultura e Pesca que criou 8.439 empregos.E eu sou daqueles que defende que,pelo menos,o sector da agricultura tem ainda muito a dar ao país existindo,portanto,margens para serem criado mais empregos neste sector.Alguns dados animadores: o número de empregados na Administração Pública diminuiu,o número de empregados por conta própria/com pessoal ao serviço aumentou consideravelmente.A percentagem de crianças a trabalhar nas zonas rurais do interior de Santiago é e deve ser uma alerta para as autoridades (não é so nos centros urbanos e nem apenas por terceiros que as crianças são "exploradas").Ainda falta muito trabalho e criatividade (sorte também) para que o governo atinja o objectivo de baixar a taxa de desemprego para 1 dígito.Este,o desemprego,constitui,a meu ver,o principal falhanço dos governos do PAICV.Novas políticas de emprego e politicas viradas para criação de emprego requerem políticas públicas mais especifica,direccionada para cada segmento em concreto (jovens desempregados,jovens licenciados,adultos desempregados com experiência profissional,etc) e uma aposta firma e durável em programas de criação de empresas.
ps: mesmo antecipando algumas reacções,estou curioso para ver se se vai "criticar" o governo ou os institutos que realizaram este estudo...
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