Desculpem-me a pergunta: não será justo uma pessoa desempregada ter direito a um subsídio temporário de desemprego após anos a descontar para a previdência?
Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ou será morta. Em África, todas as manhãs, um leão acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela, ou morrerá de fome. Não interessa se és leão ou gazela. Quando o Sol nascer, tens de correr mais depressa...se queres continuar vivo.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A Crise Económica Mundial em CV
Ao contrário do que o João Branco questiona aqui,o fecho de lojas chinesas não é nenhum facto digno de constituir um sinal de que a crise económica mundial "sabe do nosso paradeiro".Mesmo sem a crise,essas e outras lojas chinesas e até empresas de outras sectores poderiam fechar as portas e,isto,nada mais é do que «a dinâmica da economia».Essa crise económica já chegou sim a Cabo Verde e o seu efeito tem se sentido num dos sectores económicos mais exposto às oscilações da economia internacional: o sector turístico.Esses sinais já tinham sido noticiados aqui desde Novembro de 2008 e,esta semana,os despedimentos em hóteis da ilha do Sal foram por 2 vezes noticiada na RDP África (é estranho esses despedimentos não serem noticias,pelo menos,nos jornais online).O mais preocupante ainda é que,num país de desenvolvimento médio,alguêm que tenha a infelicidade de perder o emprego não possa contar com um subsídio de desemprego ou qualquer tipo de ajuda na procura de novo emprego ou na reconversão da carreira.Um trabalhador que vai para o desemprego fica completamente desemparado e entregue à família e à "cunha" para arranjar novo emprego.È por isso que acho que o IEFP não está a cumprir na totalidade o seu papel uma vez que demonstra muito mais dinâmica e interesse na área de formacão profissional do que com o emprego/desemprego.É compreensível que a nível estatal não exista ainda a possibilidade de criar o subsídio de desemprego por causa da nossa histórica falta de dinheiro.Mas,se se desconta para a segurança social/previdência social unicamente para a reforma e para apoio na saúde,porquê um trabalhador não pode fazer esses mesmos descontos no sector privado?Sim,estou a pensar na liberalização da segurança social: cada qual remete o seu desconto para onde acha que lhe é mais vantajoso (no privado ou no público).Repito,estou a falar em liberalização e não em privatização da segurança social.Ou seja,mantém-se os 2 sistemas porque o sector público tem a sua importância,principalmente na altura de crises económicas.Provávelmente essa é uma possibilidade já existente em CV-confesso que não o sei dizer;por outro lado,será que as empresas privadas de seguros já comercializam um produto tipo "seguro de desemprego"?
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2 comentários:
Não só na RDP, meu caro! Tb na RCV. Mas, estou contigo, pois tb estranhei não ter visto nada ainda nos jornais online. De resto, estou d'acordo com a ideia de se pensar aqui no país, em, como o chamas... 'subsídio temporário de desemprego' e sua ligação com o conceito de seguro de desemprego.
Txá,erro meu...´´e que,estando em Lisboa,não costumo ouvir muito a RCV.Acho que a ideia do subsidio de desemprego tanto legitimo como a ideia de um salário mínimo..se calhar este último será mais premente do que a primeira,mas as 2 medidas são necessárias...Abraço
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